sexta-feira, 13 de junho de 2008

Mas que fanfarrão em seu Élcio?!?!?!


Estava eu bisbilhotando costumeiramente na net e acabei parando no site do exelentíssimo deputado estadual Élcio Álvares, quando fui olhar sua biografia.


bom, até então, imaginava que iria encontrar informações que já conhecia previamente, como o fato de ele ter sido deputado federal, governador do estado, senador líder do governo FHC, ministro de estado.


na maior cara de pau, o texto coloca que ele foi ELEITO para o cargo de governo do estado!!!!


pq não coloca indicado? será que tem vergonha?


gostaria de saber quantos votos o nosso deputado teve nas eleições (que nem existiam) para o governo do Estado.


ta ai o link pra quem quiser conferir melhor

terça-feira, 10 de junho de 2008

Pode Acreditar

O folclore político de Marilândia é povoado por muitas estórias.Uma delas, que irei contar aqui, fala de um grande ex-parlamentar, que como nosso presidente Lula é conhecido por não ter todos os dedos em uma das mãos.

Em um belo dia, em nossa capital Vitória, este personagem, representava nossa municipalidade, em seus atributos como parlamentar. Entre idas e vindas, nosso parlamentar foi tomar aquele simples café e se deparou com duas garrafas. Logo foi enchendo sua xícara de café sem açúcar e bebeu o produto amargo em um gole só.

A copeira que presenciou a cena, indaga nosso querido parlamentar com a seguinte pergunta:
“- o Sr. é diabético?” ,
E nosso vereador responde:
- não, sou vereador de Marilândia!!!!!

Mancebo mensageiro

Escrevo meu primeiro post buscando comentar um passado recente. Quem nasceu na década de 80 vai saber muito bem do que estarei escrevendo.
Quem não se lembra da época que ter telefone fixo em casa era sinônimo de sofisticação para uns, sinal de status para outros, enfim, uma forma de diferenciação na hierarquia social?

Pois até nos dias de hoje encontramos os resquícios dessa era dão próxima de nós, quando nos deparamos com o telefone situado na sala de estar. Sala de estar, que em teoria pode ser considerado o local principal da casa, onde reunimos a família na frente da TV, e principalmente onde recebemos as visitas.

Hoje com menos de 100 reais temos um tel. falando até para o Japão em menos de 24 horas em nossas casas. Parece até uma piada, mas em épocas passadas uma linha custava em torno de 30 sacas de café.Nossas famílias paravam em frente do telefone para tirar fotos.

Milha Família, de certa forma foi uma das "privilégiadas" dessa época. Me sentia fazendo o uso de uma forma de “msn” pré-histórico, conversávamos com os colegas do colégio a vontade, pois não havia limite de pulsos como há hoje.
Como a coisas era cara, poucas pessoas tinham. Pra se ter uma idéia, até local público para telefonar existia (as famigeradas cabines telefônicas) que em dias de domingo e feriados a tarde fazia fila.

Tudo bem, se você não tivesse telefone em casa e quisesse falar com alguém poderia ir até a cabine telefônica, mas e se alguém precisasse falar com vc? O que faria? Nem imaginávamos a existência do celular?

Mandaria uma carta, na melhor das hipóteses, um telegrama!!!E se a notícia fosse de acidente? Nascimento do neto? Morte do irmão? A mãe ta passando mal no hospital? ....Ah, isso é fácil, é só ligar pro vizinho, que ele dá o recado...Pois bem, azar de quem era vizinho, e eu já fui vizinho.

Nessas épocas, lembro-me bem, estava nos fins de minha infância, se encaminhando para a adolescência e começava a tomar responsabilidade das coisas. Como não trabalhava e ficava em casa, eu atendia o telefone, e essa responsa de mandar recados ficava por minha conta.Era ordem expressa de minha mãe ter que deixar a casa sempre arrumada. Nada de copo na sala, de coisa deixada jogada pela casa, pois a qualquer hora algum vizinho poderia vir atender o tel. Afinal, o que eles poderiam pensar desse povo “desarrumado”.
E o pior de tudo era ter que procurar os vizinhos. NOSSA!!!, quando a notícia era trágica, imaginem na época, este modesto mancebo ter que correr atrás da vizinhança.E quando o desgraçado mudava? E vc não sabia onde era o seu novo endereço? Vc tinha que ir atrás de qualquer jeito!!!

Já topei situações das mais grotescas, como as várias notícias de morte que já encaminhei como mensageiro oficial da residência do Sr Jacimar Pissimilio (meu pai) por alguns anos.

Imaginem só a choradeira que já vi em minha vida, e eu lá com cara de cú, olhando aquilo e ter que sempre procurar dar umas palavras de apoio.Mas não foram só de momentos tristes que essa vida de mensageiro me proporcionou.

Também dei alegrias a boa parte da vizinhança, como o nascimento do neto com saúde, o sobrinho que passou no vest, e por ai em diante.Finalizando, hoje quando lembro isso, olho para o passado com ares de nostalgia, mas penso por outro lado que não queria isso para as gerações futuras.