sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Maconha é o principal produto agrícola dos EUA


Galera.
Bom, pensem o que quiser, quem me conhece sabe que não curto essa onda, mas que a noticia é interessante, isso eu garanto que sim.
Ou vocês meus caros leitores acham que não?

saiu no site do Globo Rural.

Segundo a agência católica Fides e o professor Jon Gettman da George Mason University, na Virgínia do Norte, a maconha se tornou o principal produto agrícola dos EUA, um negócio que rende cerca de US$ 35,8 bilhões por ano.

O país tem 56,4 milhões de plantas de maconha cultivadas ao aberto, com uma renda de US$ 31,7 bilhões, e outras 11,7 milhões de plantas cultivadas em estufas e espaços fechados, que constituem uma renda de US$ 4,1 bilhões.
A maconha, segundo os dados da Fides, é o principal produto agrícola em termos de rentabilidade em 12 estados, está entre os primeiros três em 30 estados e entre os primeiros cinco em 39 estados.

A plantação de maconha é mais extensa do que a de algodão no Alabama, do que as de uva, hortaliças e feno juntas na Califórnia, do que a de amendoim na Geórgia, e do que a de tabaco na Carolina do Sul e na Carolina do Norte.

A Califórnia é o principal produtor e exportador dentro dos EUA, ao ponto que no momento teria substituído seu destaque na produção de vinhos com o destaque em produção de cannabis.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Esse menino vai longe....


Bom gente (como se estivesse escrevendo para muitas pessoas), é com muito orgulho que reproduzo um material a pedidos do meu controverso amigo Deivison Souza Cruz, que é amados por muitos e odiado por outros tantos. axo que é isso que me faz gostar desse camarada.

Já fiz o convite para ele colaborar comigo neste blog, agora, depois dessa, espero a participação ativa dele.

Segue aqui o comentário que ele fez para o portal nacional FolhaOnline, e abaixo, pra quem não estiver afim de ouvir o podcast no link acima pode ver uma prévia da noticia que tem os comentário dele.


Marcio Lacerda (PSB) venceu a disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte (MG). Com 100% das urnas apuradas, Lacerda obteve 59,12% dos votos, contra 40,88% para o peemedebista Leonardo Quintão.

Deivison Souza Cruz, mestrando em ciência política pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), diz que o principal fator que se mostrou evidente nesse segundo turno foi que a campanha de Lacerda se mostrou mais consistente do que a de seu adversário. "Houve desenvolvimento, expressividade do candidato e o apoio dos partidos.

"Foi uma disputa acirrada, difícil. Parecia, ao primeiro momento, uma disputa já ganha. O que era para ser uma corrida de cem metros se transformou numa maratona que só veio a ser decidida nas semanas finais", diz Cruz.

Segundo ele, Lacerda terá que mostrar durante os primeiros anos de sua gestão que não é apenas o candidato apoiado por pelo governador Aécio Neves (PSDB) ou pelo prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT).

"Ele terá que mostrar que tem personalidade própria, como o ex-prefeito de Belo Horizonte Célio de Castro (PT). Seus apoiadores deverão repensar suas estratégias", avalia o cientista político.
agora falando sério. clique aqui e veja a análise que ele fez das eleições de BH que vc verá uma coisa mais séria do que essa coisa fantasiosa que é notícia da mídia.

Enquanto estamos curtindo, o pau come.....


Pois é galera.

O fim de semana foi daqueles típicos de uma primavera ensolarada: a praia estava lotada, muita cocota de biquini pra alegrar nós marmanjos, cerveja a rodo pra refrescar o povão, eleições na terra do chocolate. parecia toda aquela rotina que envolve um fim de semana e dias de sol em uma cidade litorânea.

Não poderia me esquecer das atrações culturais do finde. teve muita opção pra galera apesar de não ir pra lugar nenhum na noite de sabado.

Ah, e antes que me esqueça, pra não deixar de ter aquele elemento rotineiro marcante do fim de semana aqui na Grande Vitória, não poderiamos de deixar de fora a notícia de 23 homicídios no fds para completar todos os elementos caracteristicos quem fazem de nossos finais de semanas de primavera ensolarados
enfim, a noticia abaixo acho que não vai surpreender ninguem né?
afinal, é rotina mesmo e rotina não surpreende né???


Cristina Moura -->

A Grande Vitória viveu mais um final de semana com mortes violentas, fato que vem se tornando rotina e comprovando a total ausência da área de Segurança Pública nas ruas, principalmente nos bairros considerados mais perigosos. No total, foram registrados 23 homicídios com arma de fogo. A Polícia Militar esteve ausente do policiamento ostensivo.

Nada menos de 508 homens da corporação foram deslocados para acompanhar o segundo turno das eleições em Vila Velha, no último domingo (26). O que não impediu bebedeira nas ruas e irregularidades nas seções eleitorais.

O município da Serra foi o campeão de registros, com quatro mortes. Em seguida apareceu Cariacica, com duas. Vitória e Vila Velha também registraram homicídios. E o interior do Estado não ficou de fora da lista. Em Linhares, no último domingo (26), um jovem não identificado, aparentando 29 anos de idade, foi morto às 10h. Em Ecoporanga, a vítima foi o adolescente Robson de Oliveira, 18 anos, morto em atentado na madrugada do mesmo dia.

Também no domingo uma das mortes ocorridas em Cariacica foi a do jovem Paulo César Barbosa, 18 anos, morador do bairro São Benedito. Suspeito de queima de arquivo por traficantes, Paulo foi executado com 12 tiros de escopeta enquanto dormia. Dois bandidos, passando-se por policiais, invadiram a casa e roubaram R$ 500,00.

Na Serra, um dos registros também tem características de execução. Foi o caso do jovem Hélio Luiz da Silva Monteiro, 23 anos, morto com sete tiros em frente a um ponto de ônibus, no bairro Jardim da Serra. Hélio era ex-presidiário, com acusação de assalto. Também havia sido candidato a deputado estadual pelo PRTB em 2006 e cargo comissionado da Assembléia Legislativa em 2000.

No ranking do final de semana, as outras vítimas mortas na Serra também foram acertadas com quatro, seis e oito tiros, também caracterizando execução e mostrando à sociedade a facilidade em adquirir armas de fogo e munições.Fim de semana que se passou foi aquele típico de primavera. Dia ensolarado, muita gente na praia, cerveja pra refrescar a galera, as cocotas de biquini alegrando os marmanjos, aquela trilha sonora de verão, enfim, uma coisa bem rotineira para um fim de semana.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

A irritante arte de morar em Vila Velha ou sobre como "cagar na saída"

Os últimos meses em Vila Velha estão sendo de fato torturantes. Na difícil - que se mostrou impossível - missão de eleger seu sucessor, o prefeito Max Filho deixou para o último semestre de seu governo todas as obras de impácto para a cidade. Isso vem gerando um verdadeiro caos para quem, necessita de transitar pelas ruas de Vila Velha. E não é pelo centro, somente. Muitas ruas dos bairros estão sendo destruidas em benefício das obras de Macro-drenagem, responsáveis minimizar o impacto das chuvas no município. Sobre a necessidade das obras, não há o que se discutir. Transtornos existem e sempre existirão se quisermos melhoras públicas. O que chamo a atenção é pela sensação de "jogar a toalha" que venho sentindo em Vila Velha, em função do fracasso do prefeito em eleger seu sucessor. Aliás, esse assunto merece uma reflexão.

Particularmente, votei em Max Filho as duas eleições em que ele participou e que o levaram à prefeitura. Na ocasião, representava o avaço em face ao atraso reinante na cena política municipal. E foi muito bom para a cidade tê-lo eleito. Iniciou-se uma verdadeira cruzada em favor da moralidade administrativa; dava a impressão de que Vila Velha havia entrado no século XXI. Tínhamos um prefeito. Mas as coias parecem ter saído de seu eixo. E atribuo um pouco disso à oposição canela-verde ao governo estadual. Ao contrário do que possam imaginar, leitores, não sou contra essa oposição. Acho,inclusive, que para o bem da disputa política no ES ela deve ser maior. É isso que eu esperoo com as vitórias do PT em Colatina, Cachoeiro do Itapemirim, Vitória e Cariacica. Mas acho que Max não deu conta de ser oposição sozinho. E pecou pela escolha de seu candidato. Às vezes me pergunto se a convenção que escolheu Dionízio Ruy sabia mesmo o que estava fazendo. Se por um lado não é fácil ser oposição sozinho, por outro o prefeito esqueceu-se disso e jogou fora todo o esforço de oito anos. E o pior: traiu quem nele confiou e quem depositava nele a esperança de lidernaça opositora... Falta de habilidade.

Mas agora, estamos nós aqui em Vila Velha, amargando as más escolhas do prefeito e no que elas resultam. Tudo está em obra. E cadê a guarda de trânsito? O centro está uma grande confusão e não se vê nenhum agente de trânsito. Quando vê, estão em bandos num cruzamento só. E os outros?

Você deve estar se preguntando, caro leitor, mas porque tanta indignação numa pessoa só? É que acabo de gastar quase 40 minutos do Aribiri até a Prainha, trajeto que normalmente gastaria 15. É demais!!!

É ou não é uma "cagada" na saída?

Sobre as eleições nos EUA.


Sem sombra de dúvidas, que as decisões tomadas pelo cargo de mais poderoso do mundo pode impactar diretamente em nossas vidas. Mesmo que não diretamente, mas só a apreensão que sentimos atualmente é um sinal deste impacto.


Então, analisando um pouco mais especificamente, os impactos das eleições para o Brasil e a América do Sul, observamos a quebra de um velho mito. A ilusão que existia no passado era de que os Republicanos (partido do Bush) eram melhores para o Brasil por serem mais dispostos a negociar. Entretanto, o ex presidente Clinton (que é Democrata) foi mais eficiente na liberação do comércio do que o Bush atual. Lembrem-se da merda que seria a ALCA para o Brasil (que foi barrada pelo presidente LULA), mas era um sinal de estreitamento de relações comerciais.


Na esfera diplomática, as boas relações devem continuar e o Brasil permanecerá para os americanos como liderança regional para ambos os candidatos. Entretanto, no campo econômico nenhum presidente, seja Democrata seja Republicano, melhorará substancialmente o cenário do comércio bilateral. A questão comercial é muito importante no Congresso americano e aí você tem o bloqueio do legislativo. O mecanismo decisório passa pelo Congresso e aí os parlamentares dificilmente têm disposição para abrir o mercado e desagradar sua base eleitoral.


O Brasil e a America latina não estão entre as prioridades dos EUA, e isso é uma má noticia para nós A prioridade é o Oriente Médio. A América Latina é uma região de baixa prioridade para os Estados Unidos. As políticas tanto de Democratas quanto de Republicanos tendem a ter consenso nesse sentido. Não vejo muito qual seria a grande mudança.


Bom, há rumores e conversas, pelo menos de campanha, que os subsídios dados pelo governo americano seriam cortados em relação aos produtos agropecuários, e isso inclui o etanol. A quantidade que o governo americano gasta é enorme, e poderá ser uma grande sobre para investir na liquidez do quase falido sistema financeiro americano. Isso é o que vejo de questão prática para o Brasil como uma grande oportunidade para nós.

O Candidato MacCain falou abertamente em corte de subsídios para o etanol americano e importação do brasileiro.

Enfim, axo que é um pouco disso.


quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Pérolas das eleições em marilândia Capítulo "n"


Então pessoal.

Como todos sabem, moro atualmente na capital do Espírito Santo onde estudo na UFES, e fico perambulando pelas ruas de Jardim da Penha. Em virtude disso, fiquei afastado de grande parte da campanha eleitoral do ultimo pleito que consagrou a coelhada!

Enfim, que chega aos meus ouvidos mais uma do folclore político (que nao que dizer verdade) de minha cidade.


A promessa era de que se eleito, determinado candidato colocaria internet “Manga Larga” via satélite para todo o município.


Talvez não seria BANDA LARGA???

Enfim, a piada é sem graça, mas o registro não poderia deixar de passar.


Em Marilândia, falta de defensores atrasa processos e intimações

16/10/2008 - 15h46 (Redação Gazeta Rádios e Internet)

Vários processos de moradores da cidade de Marilândia, localizada no Norte do Espírito Santo, estariam parados por falta de defensores públicos no local. As informações são do juiz de Direito Enéas Ferreira Miranda. Ele afirmou que há aproximadamente 20 dias não há mais defensores na comarca.
De acordo com o juiz, há inúmeros processos que precisam de intimação da Defensoria Pública, mas que não saem do lugar porque os defensores não aparecem, e quando vão ao local é uma vez por semana para as audiências. "Além das audiências, eles também devem prestar assistência jurídica à população que não tem condições. Em Marilândia, muitos moradores necessitam desse serviço, porque há várias pessoas que ganham menos de três salários mínimos. E o serviço não anda", comenta.

Enéas Ferreira Miranda, que atua em Colatina e Marilândia, afirmou que é difícil conseguir a presença de um defensor na comarca. Ele informou que a Defensoria Pública de Marilândia funciona na sede da prefeitura do município, mas que nunca teve um profissional fixo no local. "Eu fico de mãos amarradas aqui, adiando as audiências. Porque preciso de um defensor público e não tem. Enquanto isso as pessoas ficam aguardando julgamento. É um direito delas e uma obrigação do Estado, que não está se cumprindo", disse.

O juiz ainda informou que para um defensor ir ao local, ele só vai se a prefeitura mandar um carro até Colatina para buscá-lo. "É um absurdo a prefeitura ter que ir buscar um defensor que não tem um salário pequeno e que não tem nenhum vínculo com o município de Marilândia. O que tem a ver a prefeitura e a Defensoria Pública do Estado?", ressaltou.

Por meio de nota, a assessoria de comunicação da Defensoria Pública do Estado do Espírito Santo informou que "o órgão possui núcleos em 34 municípios. E onde não há o núcleo, ela atende por extensão e através da Defensoria Itinerante, atingindo assim, os 78 municípios do Estado. Em Marilândia, o defensor designado é Enoque Rosa Paulino há seis meses, mas quem está atendendo é Carlos Gustavo Cugini, que atua em Colatina e, por extensão, em Marilândia. Por este motivo a informação do juiz não procede".

Serra. Microsoft e um acordo genial

Serra e Steve Ballmer, presidente da Microsoft. Acordo bom pra quem? (foto de Milton Michida) Nada se cria, tudo se copia.

Pegando um gancho nas eleições de São Paulo, reproduzo um post interessante da galera do blog FUTEPOCA (futebol, política e cachaça), que por sinal é um dos melhores blogs que acesso. um calderão super inteligente e concilia 3 das 4 coisas que mais gosto. é uma pena que não falam de mulher.

Se bem que mulher, devido a suas especificidades, é pra se comentar em um blog separado

O governador José Serra e a gigante com instintos monopolistas Microsoft fecharam um ótimo acordo ontem, um exemplo de sagacidade e inteligência do presidenciável tucano. A empresa estadunidense vai disponibilizar, por meio de um site do governo estadual, um serviço e-mail grátis semelhante ao seu Hotmail, com a expectativa de abrir 5,5 milhões de contas para alunos e professores da rede estadual de ensino. Assim, poderão ser feitas contas de e-mail do tipo "numseiquelá@professor.sp.gov.br" e outros, sendo que a caixa de mensagens terá os mesmos 5 Gbytes para armazenamento do Hotmail.

O governo paulista diz que, caso a Microsoft não fosse tão caridosa, gastaria R$ 5 milhões para oferecer tal serviço. Como lembra Sérgio Amadeu , portais como o Hotmail vive de visitantes únicos e acessos, além de anúncios e links patrocinados. Nesse caso, não é a empresa que faz uma doação, mas sim Serra que está “doando” mais de cinco milhões de visitantes para o portal, além de milhões de acessos por mês. Quanto isso representará em ganhos para a Microsoft?


Mas, se era o caso de contratar empresas para fazer tal serviço, será que o Google, que oferece o Gmail com 7 Gbytes de armazenamento, ou o Yahoo, que tem caixa de mensagens com capacidade ilimitada, foram consultados ou instados a fazer tal “doação”?


Mas não se pode falar de Serra sem citar também o prefeito Gilberto Kassab. A administração municipal também firmou um protocolo com a Microsoft em outubro do ano passado, no qual a empresa cedeu licenças de software para os novos telecentros. Claro que, para fazer a atualização, a prefeitura no futuro terá de pagar, além de ser obrigada a gastar com o necessário incremento na configuração dos computadores.


Só pra lembrar, quando a prefeitura implantou o Plano de Inclusão Digital e fez os Telecentros à época da gestão Marta Suplicy, a opção pelo Software Livre foi feita não somente pela redução de custos, mas também pelo combate à tendência monopolista do mercado de softwares. Kassab e Serra deram um passo atrás e ajudaram a Microsoft a expandir seu domínio.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Crise americana por analogia II

em tempo: o prefeito de Vila Capanema resolveu colocar US$ 850 bilhões no negócio para não deixar fechar nem o alambique nem o boteco.

domingo, 12 de outubro de 2008

O dia em que Hayek chorou

Por Gilson Caroni Filho

Aos que vislumbravam um descompasso entre “o empreendorismo” que crescia por seus méritos e um Estado falido, ainda iludido com seu gigantismo, cabe uma pergunta. Quem terminou falindo e a qual instância pediu socorro?

Quando o presidente George Bush, em seu "discurso à Nação", afirmou que uma crise financeira ameaçava a economia dos Estados Unidos, um espectro rondou o mundo de certezas da banca. No momento em que saíram notícias, ainda não confirmadas até a hora em que concluímos esse artigo, de que democratas e republicanos aprovaram um pacote que garante US$ 700 bilhões em ajuda ao mercado financeiro, sua forma ficou mais nítida, definida: vagando perdido estava o fundamentalismo neoliberal que tanto se empenhou em desacreditar qualquer forma de regulação da economia.

Um pensamento político e econômico que, como fundamento ideológico da fantasia do livre mercado, fingiu acreditar que apresentava o produto final de uma engenharia irretocável, quando nunca passou de uma utopia autoritária.

Convém reler John Gray em seu magnífico livro “Falso amanhecer: os equívocos do capitalismo global": "mercados controlados são norma em qualquer sociedade, ao passo que os mercados livres são produtos de estratagemas, planos e coerção política (...), se” capitalismo" que dizer ” livre mercado", então nenhuma visão é mais ilusória do que a crença de que o futuro reside no " capitalismo democrático.

Estamos assistindo ao ocaso de velhos credos. Uma racionalidade crescente que traria com ela a desregulamentação da economia, a supressão de subsídios, a redução das despesas de segurança social e o desmantelamento do poder sindical. Tudo isso, acompanhado de um Estado incapaz de operar mecanismos de redistribuição, posto que tornado mero apêndice jurídico de normas elementares de troca. Eis o paraíso perdido na data em que as Bolsas voltaram a apresentar otimismo. Em síntese, 25 de setembro de 2008, entra para a história como “o dia em que Hayek chorou”. A "mão invisível" mostrou a plenitude de sua deformação no capitalismo desordenado.

E agora? Como ficam aqueles que afirmavam não haver dúvidas sobre o fato de que seriam os agentes de mercado os demiurgos do ciclo de crescimento sem sobressaltos? Que não haveria lugar para a política em um mundo de empreendedores que, obedecendo a expectativas racionais, e se deixando guiar pela satisfação de seus instintos levariam a humanidade à terra prometida.

Aos que vislumbravam um descompasso entre “o empreendorismo” que crescia por seus méritos e um Estado falido, ainda iludido com seu gigantismo, cabe uma pergunta. Quem terminou falindo e a qual instância pediu socorro?

Não procurem pelas cabeças coroadas do governo tucano, nem muito menos pelos seus porta-vozes na imprensa. Com os rostos lívidos de terror, choram com Hayek. Não só a perda do Éden, mas a assustadora constatação de que, sem a roupagem ideológica, ele nada mais é que o “Estado de Natureza" de Hobbes. Um espaço encantado onde a margem de lucro é assegurada pela aniquilação do outro. Um pesadelo do qual só se sai pelas seguras mãos do Estado.

Espera-se que a direita periférica tenha ao menos o cuidado de burilar o discurso do recuo inevitável. Sem os factóides da imprensa que lhe ampara e, muito menos, sem o pretorianismo togado a que aderiu sem pudor. É hora de aprender com o luto. Ao menos uma vez.

Gilson Caroni Filho é professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, colunista da Carta Maior e colaborador do Observatório da Imprensa

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Os desafios do novo prefeito de Marilândia


Olá galera.

estou reproduzindo aqui os posts que coloquei na comunidade de marilândia com o tópico que dá o titulo a esta postagem, iniciado pelo Dudu.

Vamos começar pela análise das contas
Então companheiros.

Analisando os dados fornecidos pela Revista das finanças dos municípios capixabas (que são baseados em dados apresentados pelas prefeituras ao tribunal de contas do estado, dentre outros), observamos no ano de 2007 os seguintes números:


A arrecadação total em 2007 foi de 14.447.000 R$ e as despesas foram resumidas da seguinte forma segundo os dados da revista: 7.168.000 R$ gastos com pessoal, o que equivale a 49,61% dos gastos,6.131.000 R$ em gastos de custeio da máquina, correspondendo a 42,43% dos gastos, e apenas 1.154.000 R$ em gastos com investimentos, o que equivale a míseros 7,98% do total dos gastos provenientes de toda a arrecadação.

Os números nos dão o seguinte diagnóstico o investimento per capita é medíocre, e os altos números dos gastos com pessoal comprovam a farra da distribuição de cargos, e a enorme quantidade de dinheiro para custeio da máquina pública.

Axo que a princípio, um grande desafio do prefeito eleito, é continuar com o crescimento da arrecadação de tributos e impostos em nossa cidade. Sobre este fator, temos que dar credibilidade ao atual prefeito, que fez com que a arrecadação de nosso município voltasse a crescer, já que analisando historicamente, os anos em que Milanezi foi prefeito, a arrecadação fiscal de nosso município sempre foi decaindo ao longo dos anos.

O que aconteceu, foi que houve um aumento da arrecadação, mas não um aumento nos investimentos, reservando este superávit para gastos com pessoal e custeio da máquina.Pois bem, a principio, analisando meio que apressadamente, um dos grandes desafios do atual prefeito é continuar com crescimento das receitas, entretanto, temos que fazer diferente.

Devemos fazer o elementar, que é economizar com as despesas da prefeitura, diminuir a quantidade de cargos comissionados no sentido de se reduzir o gasto com pessoal e priorizar os gastos com investimentos, pois ao longo dos anos, esta modalidade não foi priorizada, ficando com menos de 10%, mais precisamente, 7,98% das despesas.

Para termos uma idéia, o município de Gov. Lindenberg, nosso vizinho, e município caçula, conta com mais deficiências infra-estruturais e socioeconômicas que nós e investe 21,93% do total de sua arrecadação, que também é superior que a nossa, ficando com 15.831.000 R$.Ou seja, investe quase 3 vezes mais de sua arrecadação que nosso município.

Analisando mais um pouco, olhem a farra dos gastos com pessoal promovido pela atual administração:Em 2005, no primeiro ano da administração de Osmar, o gasto com pessoal foi de 5.502.600, no ano de 2006 foi de 6.711.000, no ano seguinte, em 2007 foi de 7.168.300.

O milanezi tinha gasto no seu ultimo ano 4.786.500 com despesas de pessoal

Imaginem como que estão os gastos com pessoal neste ano com estas ultimas contratações de caráter eleitoreira???

Não podemos aturar uma escalada estratosférica nos gastos com pessoal.

É interessante notar que das 78 cidades capixabas, metade reduziu suas despesas com investimento. Os municípios que reduziram os investimentos foram os de menor porte, com população até 50 mil habitantes, com queda média de 2,6%. Os que apresentaram as maiores retrações foram Sooretama (73,7%), São Domingos do Norte (-69%), Marilândia (-67,1%), Barra de São Francisco (-65,7%) e Itarana (-59,7%).
Em 2007 fomos o município nº 74 em quantidade de investimentos de um total de 78 municípios, ficando atrás de São Domingos do Norte, São Roque do Canaã, Vila Valério Governador Lindenberg, dentre tantos outros.
Será que é isso que queremos?Enfim, esta é a análise que fiz do documento que faz um raio-x das contas municipais em todo o nosso estado.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Fudeu!!!! perdeu a graça agora

Gmail cria filtro para proteger internauta bêbado de si mesmo


então galera.
Sou totalmente contrário a este filtro.
afinal, toda inspiração e espontaneidade pode ser tolhida com esta brincadeira...

Segue ai o link para apreciação:
http://gazetaonline.globo.com/index.php?id=/local/minuto_a_minuto/internacional/materia.php&cd_matia=23735

Sobre o resultado das eleições em Marilândia

Olá a tod@s.

Primeiramente, desejo um grande parabéns a todos os 4.605 eleitores que assim como eu acreditaram na possibilidade de ver em Geder Camata e Paulinho a esperança de ter um futuro para a administração de nossa cidade.


Vejo estas eleições como um marco na nossa breve história política pelos seguintes motivos:

Foi provado através de uma votação consagradora, que dinheiro não significa êxito no resultado final. Provamos isso, pela campanha honesta e simples que a caravana “Renovar é Preciso” fez. Fomos vitoriosos sem compra de votos, sem promover uma histeria através do terror, não fazendo uso da máquina pública, não intimidando as pessoas, enfim, uma enorme lista de práticas autoritárias que sempre estiveram presentes ao longo de nossa história, como bem lembrou nosso tenente Jonas quando fez seu discurso no domingo da vitória.

O povo de Marilândia demonstrou que é possível fazer uma campanha limpa, e além de tudo, continuar acreditando na política como uma esfera necessária de resolução dos problemas da coletividade e condenando aqueles que considerou que não corresponderam as expectativas criadas ao longo dos tempos.

Bom, não posso deixar de contar que a vitória da caravana “Renovar é Preciso” é também resultado em boa medida, da forma como a administração atual conduziu nossa prefeitura, gerando grande insatisfação entre o povo, destacando a tese que já venho dizendo há um bom tempo, de que o voto em Geder é também um voto de reprovação à equipe liderada por Osmar Passamani.


O atual prefeito deixou a campanha correr solta. Achou que a eleição já estava ganha e festejaram a vitória antes da hora. Enquanto isso os coelhos investiram pesado na estrutura, na campanha profissional. Sem dúvidas, a campanha de Osmar nos desprezou como adversários pelos seguintes fatores: um porque estava com a rejeição nas alturas (como apontado na pesquisa, muito séria por sinal, realizada por nosso grupo que foi impedida de ser divulgada por Osmar), o outro porque Osmar jamais parecia acreditar no crescimento de Geder.

O atual prefeito não apresentou nenhum programa de governo para os próximos anos, ficando preso nas realizações do passado, não demonstrando “visão de futuro”.

Observamos também o desejo de mudança em nossa cidade. É bem provável que isso contou bastante. O revezamento entre Milanezi e Osmar cansou Marilândia, que resolveu romper com o passado.

Estas eleições ficaram marcadas também pelo fato de que a política é resolvida de acordo com a agenda local, não sendo definida por questões externas. Osmar tirou fotos com o Governador, com deputados, senadores e tudo o que tinha direito, e disso nada valeu. O apoio externo é super importante, mas não define o resultado das eleições.
É de se ressaltar que o governador em suas primeiras declarações após os resultados destas eleições, destacou que buscará o diálogo com os novos prefeitos eleitos, no sentido de se continuar a trajetória encaminhada por ele. Para bom entendedor, isso quer dizer que não ficaremos isolados do executivo estadual como nossos adversários vinham dizem e espalhando o terror pela cidade.

Enfim, estes pontos são para começo de conversa.

Outro dia, se der tempo, comento um pouco sobre as incongruências de nosso sistema político, como observado nesta eleição de vereadores, onde por exemplo o caso do candidato Alexandre Drago, que “ganhou mas não levou”.

Abração a tod@s

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

VERÍSSIMO MANDANDO BEM

Saca só o texto do cara...me lembra das bebedeiras do começo de 2002, e de como elas ficaram mais esparsas e light depois...

ah, e pra variar hj é quarta feira, 23:30 da noite e estou bebado depois de muitas doses de absolut, duas de jhonnie walker, uma pinga do zé tamba e meia dúzia de latinhas aqui na casa do Geraldo.


Hoje, existem pilulas milagrosas, mas eu ainda sou
do tempo das grandes ressacas.
As bebedeiras de antigamente eram mais dignas,
porque voce as tomava sabendo que no dia seguinte estaria no inferno.
Alem de saude era preciso coragem.
As novas geracoes nao conhecem ressaca, o que talvez
explique a falencia dos velhos valores.
A ressaca era a prova de que a retribuicao divina existe e que nenhum
prazer ficaria sem castigo.
Cada porre era um desafio ao ceu e as suas furias. E elas vinham: Nausea,
Azia, Dor de Cabeca, Duvidas Existenciais, golfadas.
Hoje, as bebedeiras nao tem a mesma grandeza. Sao inconsequentes,
literalmente.
Nao e que eu fosse um bebado, mas me lembro de todos os sabados de minha adolescencia como uma luta desigual entre a cuba-libre e o meu instinto de auto preservacao.
A cuba-libre ganhava sempre...
Ja dos domingos me lembro muito pouco, salvo a tontura e o desejo de morte.
Jurava que nunca mais ia beber, mas, antes dos trinta, "nunca mais" dura
pouco.
Ou entao o proximo sabado custava tanto a chegar que parecia mesmo uma
eternidade.
Nao sei o que a cuba-libre fez com meu organismo, mas ate hoje quando vejo uma garrafa de rum os dedos do meu pe encolhem.
Tentava-se de tudo para evitar a ressaca. Eu preferia um Alka-Seltzer e duas aspirinas antes de dormir. Mas no estado em que chegava, nem sempre conseguia completar a operacao. As vezes dissolvia as aspirinas num copo de agua, engolia o Alka-Seltzer e ia borbulhando para a cama, quando encontrava a cama. Mas os metodos variavam.
Por exemplo:
Um calice de azeite antes de comecar a beber - O estomago se revoltava, voce ficava doente e desistia de beber.
Tomar um copo de agua entre cada copo de bebida - O dificil era manter a regularidade. A certa altura, voce comecava a misturar a agua com a bebida,e em proporcoes cada vez menores. Depois,
passava a pedir um copo de outra bebida entre cada copo de bebida.
Suco de tomate, limao, molho ingles, sal e pimenta ?
Para ser tomado no dia seguinte, de jejum. Adicionando vodka ficava um bloody-mary, mas isto era para mais tarde um pouco. Sumo de uma batata, sementes de girassol e folhas de gelatina verde dissolvidas em querosene
- Misturava-se tudo num prato pires forrado com velhos cartoes do sabonete
Eucalol. Embebia-se um algodao na testa e deitava-se com os pes da ilha de
Pascoa. Ficava-se imovel durante tres dias, no fim dos quais o tempo ja teria curado a
ressaca de qualquer maneira.
Uma cerveja bem gelada na hora de acordar - Por alguma razao o metodo mais
popular.
Canja - Acreditava-se que uma boa canja de galinha de madrugada resolveria
qualquer problema. Era preciso especificar que a canja era para tomar, no
entanto, muitos mergulhavam o rosto no prato e tinham de ser socorridos
as pressas antes do afogamento.
Minha experiencia maior era com a cuba-libre, mas conheco outros tipos de
ressaca, pelo menos de ouvir falar:
Voce sabia que o uisque escoces que tomara na noite anterior era Paraguaio
quando acordava se sentindo como uma harpa guarani.
Quando a bebedeira com uisque falsificado era muito grande, voce acordava se sentindo como uma harpa guarani e no deposito de instrumentos da boate Catito's em Assuncao.
A pior ressaca era de gim. Na manha seguinte, voce nao conseguia abrir os dois olhos ao mesmo tempo. Abria um e quando abria o outro, o primeiro se fechava. Ficava com o ouvido tao agucado que ouvia ate os sinos da catedral de Sao Pedro, em Roma.
Ressaca de martini doce (essa foi a minha primeira):
voce ia se levantar da cama e escorria para o chao como oleo. Pior e que voce chamava a sua mae, ela entrava correndo no quarto, escorregava em voce e deslocava a bacia.
Ressaca de vinho (essa eu ja perdi as contas). Pior era a sede. Voce se arrastava ate a cozinha, tentava alcancar a garrafa de agua e puxava todo o conteudo a geladeira em cima de voce. Era descoberto na manha seguinte imobilizado por hortigranjeiros e laticinios e mastigando um chuchu para alcancar a umidade. Era deserdado na hora.
Ressaca de cachaca (essa entao, e melhor eu nem comentar). Voce acordava sem saber como, de pe num canto do quarto.
Levava meia hora para chegar ate a cama porque se esquecera como se caminhava:
era pe ante pe ou mao ante mao? Quando conseguia se deitar, tinha a
sensacao que deixara as duas orelhas e uma clavicula no canto. Olhava para
cima e via que aquela mancha com uma forma vagamente humana no teto que finalmente se definira.
Era o Peter Pan e estava piscando para voce.
Ressaca de licor de ovos. Um dos poucos casos em que
a lei brasileira permite a eutanasia.
Ressaca de conhaque. Voce acordava lucido. Tinha, de repente, resposta para todos os enigmas do universo. A chave de tudo estava no seu cerebro. Devia ser por isso que aqueles homenzinhos estavam tentando arrombar a sua caixa craniana.
Voce sabia que era alucinacao, mas por via das duvidas, quando ouvia falar em dinamite, saltava da cama ligeiro.
Hoje nao existe mais isto As pessoas bebem, bebem e nao acontece nada.

LUIS FERNANDO VER'ISSIMO


ah, e amanhã, as 7:00 da manhã, estarei bonzinho revisando meu roteiro de coleta de dados para a atividade de estágio e depois as 9:00 no metrópolis prestigiando o debate com meus amigos Mauro e Fernando sem nenhuma ressaca.

F-Mais Uma, Raikkonen turbinado!


A Fórmula-1 está às portas de um acontecimento histórico. No próximo final de semana, será disputada a primeira prova noturna da história da categoria. O palco da competição será Cingapura, ilha-estado espremida entre as gigantes Malásia e Indonésia, no Sudeste Asiático. Corridas disputadas à noite não chegam a ser novidade. Pilotos da MotoGP, Nascar e F-Indy já experimentaram a sensação de acelerar sob os efeitos da iluminação artificial. Mas, de toda a forma, será interessante ver Felipe Massa, Lewis Hamilton & Cia rasgando a noite asiática a 300 quilômetros por hora.


E eu estarei de olhos bem abertos em Kimi Raikkonen (foto acima). Nessa hora, o finlandês da Ferrari, que por seus gostos e hábitos é o piloto preferido deste blog, costuma acelerar em outras pistas, digo, balcões. Fico imaginando a contrariedade do manguaça quando informado do horário da disputa, cuja largada está prevista para as 20hs locais. No Brasil, infelizmente, a prova começa, como sempre, às 9hs da manhã do domingo. Mas, como todo cachaceiro que se preze, creio que Raikkonen já esteja tramando algo para compensar as quase duas horas de bebedeira perdida.


Desconfio que a garrafinha de água que os pilotos levam no cockipit será abastecida com outros aditivos. Em decorrência do calor do lugar, que a noite costuma passar fácil dos 30 graus,sugiro, além da vodca, o destilado favorito do cara, drinques que combinem com a temperatura da região, como caipirinha, dry martini e mojito. Só cuidado com o bafômetro...

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Frente fria instalada no Estado traz chuva e queda de temperatura




Pois bem, eu que não faço questão do sol mesmo, tô achando a maior graça desse tempo aqui no ES.

Já estamos uma semana sem ver direito a cara do desgraçado sol....
E pelo jeito vamos continuar até mais alguns dias.

É verdade que estes dias nublados me fazem mais triste e carente.

Mas também é super bom para estudar, e quando se há tempo de sobra, ver TV debaixo dos cobertores, fazer cafuné no seu cachorro, tomar chocolate quente no meio da tarde, ler todos os livros que vão se amontoando na cabeceira entre tantas coisa mais, e é claro, com ou sem tempo, ter uma boa cia feminina ao lado, que por sinal hj não é coisa nada fácil, mas que estou "desenvolvendo uma aproximação" (correndo atrás) por sinal....


Enfim. segue a notícia que ví agora... no Folha Vitoria.

23/09/2008 às 15h33 - Atualizado em 23/09/2008 às 15h39

Mesmo com o início da primavera os capixabas vão ter que permanecer com os casacos e guarda-chuvas a postos. Isso porque uma frente fria se instalou no Espírito Santo nesta terça-feira (23) com previsão de chuva fraca e moderada à tarde e durante à noite. A temperatura já está em declínio, registrando máxima de 24ºC na capital capixaba. E para quem pensa que o final de semana será de sol, se engana. Segundo informações do Instituto Climatempo, esta frente fria se despede na próxima sexta-feira (26) e uma nova vai se instalar no sábado, com previsão de chuva e mais queda de temperatura durante todo o final de semana.


De acordo com o meteorologista do Climatempo, Marcelo Pinheiro, a frente fria instalada no Estado começa a se despedir nesta quinta-feira (25), indo em direção ao sul da Bahia. “Mesmo com a saída da massa de ar frio a entrada de umidade marítima deixa o céu com muitas nuvens e ainda com condições de chuva na quarta-feira, quinta-feira e na sexta-feira”.

Para a tristeza dos capixabas que aguardam um final de semana com sol, o meteorologista informou que uma outra frente fria está se organizando entre os estados de Goiás, Rio de Janeiro e Minas Gerais chegando ao Espírito Santo no final de semana. “A manhã do sábado será de sol tímido, mas à tarde e à noite a previsão é de chuva”. A partir de segunda-feira (29), mesmo entre nuvens, o sol começa a brilhar no Estado novamente.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Aprovação de Lula é recorde em série de pesquisa CNT/Sensus

Pois é galera.
Sabado estavamos eu Geraldo, Prof. Mauro e Fernando tomando nossa cerveja a tarde e veio a tão frequente comparação entre lula e FHC..

Ai que falamos de muitas coisas, dentre elas o indice de desemprego de FHC que era em torno de 20% e hj está por volta de 8%. falamos da questão da dívida externa e muitas coisas mais.

enfim, toda aquela comparação entre o retirante analfabeto nordestino e o nosso "Principe dos sociólogos" Dr. FHC.

Vendo o G1 hj, a observo a notícia abaixo dos impactos de tudo o que comentamos na "opinião pública".

Enfim, nossas conversas na mesa de bar, sempre possuem um fundamento.....
22/09/2008 - 12h15 ( - G1)

A pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta segunda-feira (22) mostra que a aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva atinge 68,8%, 11,3 pontos percentuais a mais que na pesquisa de abril deste ano.

A avaliação positiva é recorde para toda série histórica da pesquisa, que começou a ser realizada em 1998.Segundo os dados, apenas 6,8% dos entrevistados consideram o governo Lula negativo. A pesquisa revela, ainda, que para 23,2% das pessoas ouvidas, o governo Lula é regular. A avaliação pessoal do presidente também subiu em relação ao último levantamento e chegou a 77,7%.

Em abril, esse percentual era de 69,3%. A aprovação é a maior desde julho de 2003, ano do primeiro mandato de Lula. Apenas 16,6% dos entrevistados disseram desaprovar pessoalmente o presidente. Outros 5,7% não responderam. A série histórica da pesquisa, realizada desde julho de 1998 - mostra que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso nunca conseguiu manter a rejeição a seu governo abaixo do 23%.

A pesquisa foi realizada entre 15 e 19 de setembro. Foram ouvidas 2.000 pessoas em 136 municípios de 24 estados. A margem de erro é de três pontos percentuais.

A crise americana por analogia




contribuição de Carla Soares....

Explicando a crise americana derivada da subprime... por uma analogia simples.


Entender a crise não é fácil (vide as tentativas de David Leonhardt, em um excelente artigo para o NYT).

Mas permitam-me oferecer um similar nacional, pesquisado pelo nosso intrépido correspondente Osto Craudiley.

É assim: o seu Biu tem um bar, na Vila Carrapato, e decide que vai vender cachaça 'na caderneta' aos seus leais fregueses, todos bêbados, quase todos desempregados.Porque decide vender a crédito, ele pode aumentar um pouquinho o preço da dose da branquinha (a diferença é o sobrepreço que os pinguços pagam pelo crédito).


O gerente do banco do seu Biu, um ousado administrador formado em curso de emibiêi, decide que as cadernetas das dívidas do bar constituem, afinal, um ativo recebível, e começa a adiantar dinheiro ao estabelecimento tendo o pindura dos pinguços como garantia.


Uns seis zécutivos de bancos, mais adiante, lastreiam os tais recebíveisdo banco, e os transformam em CDB, CDO, CCD, UTI, OVNI, SOS, PQP ou qualquer outro acrônimo financeiro que ninguém sabe exatamente o que quer dizer.

Esses adicionais instrumentos financeiros alavancam o mercado de capitais e conduzem a que se façam operações estruturadas de derivativos na BM&F, cujo lastro inicial todo mundo desconhece (mas que são as tais cadernetas do seu Biu).

Esses derivativos estão sendo negociados como se fossem títulos sérios, com fortes garantias reais, nos mercados de 73 países.Até que alguém descobre que os bebuns da Vila Carrapato não têm dinheiro para pagar as contas, e o Bar do seu Biu vai à falência.
E toda a cadeia'sifu'.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Sobre Pesquisas Eleitorais


Depois de muito tempo com este blog inativo, estou de volta.
Estava e ainda estou meio ocupado com a seleção do mestrado.
Hoje terminei o projeto e reuni todos os documentos para enviar para Viçosa. Agora é aguardar o resultado da primeira fase e aguardar que me chamem para fazer a prova teórica e entrevista.

Se o blog continuar inativo, é porque estou estudando para o Mestrado, e isso consome todo meu tempo e mais que isso, a inspiração.

Enfim, Em épocas de eleições sempre rola polêmicas quanto a divulgação das pesquisas de opinião que buscam medir as intenções de voto

Sou cientista social, isso não quer dizer nada, mas vou tentar pelo menos colocar a discussão que rola na academia sobre as pesquisas eleitorais.

Em grandes linhas, o debate sobre a regulação das pesquisas desdobra-se em duas principais dimensões. A primeira delas relaciona-se ao significado político da opinião pública. A defesa da livre divulgação de prévias eleitorais tem como principal argumento o direito básico à informação e ao conhecimento pelos eleitores do movimento das forças políticas durante a campanha. Esse argumento reconhece a opinião pública como um importante agente político das sociedades democráticas, que intervém e regula as instituições e que expressa a autonomia dos indivíduos na sua relação com o sistema político. Dessa forma, quando são apropriadamente realizadas e utilizadas pelos meios de comunicação, as pesquisas têm um papel significativo na dinâmica da democracia e constituição dos poderes.


Por outro lado, para os que são contrários à divulgação das pesquisas, o argumento central reside em considerar a opinião pública um espaço sem autonomia, que não expressa uma sociedade articulada em interesses, resumindo-se à expressão de indivíduos atomizados, facilmente manipuláveis pelos agentes do jogo político. Em linhas gerais, afirma-se que a dinâmica democrática da sociedade de massas deve constituir suas bases de legitimidade em estruturas mais sólidas do que os efeitos promovidas por informações de momento, que conduzem os cidadãos a atitude meramente reativas nos processos políticos. Nesse sentido, como fontes de informação dos eleitores, os resultados das pesquisas exerceriam uma influencia indevida nas eleições, dadas as possibilidades de erros e de manipulação (que é muito diferente de fraudar) das informações pelos agentes do jogo político.

A segunda dimensão da polemica sobre as pesquisas diz respeito ao impacto das informações sobre o processo de decisão do eleitor. Não parece haver dúvida quanto ao fato de que os resultados das pesquisas exercerem algum tipo de efeito sobre a decisão de voto. A absorção dos resultados pelos agentes de socialização e intermediários culturais que realizam a inclusão do eleitorado na esfera da disputa política, sobretudo os meios de comunicação, torna praticamente impossível que as prévias eleitorais não sejam somadas ao amplo conjunto de informações que orientam as preferências dos cidadãos. A discussão reside, portanto, na intensidade do efeito das pesquisas e aqueles que defendem as restrições de divulgação têm a seu favor uma extensa produção bibliográfica que aponta o real impacto das predições eleitorais sobre o comportamento do eleitor.

A tese mais freqüente baseia-se na idéia de que sua divulgação conduz parte significativa do eleitorado a votar no candidato que à frente nas pesquisas, contaminando que está a frente nas pesquisas, contaminando a opinião pública e distorcendo o curso natural dos resultados. Essa hipótese de influência denominada bandwagon effect (uma metáfora que faz alusão ao vagão de circo que conduz a banda, colocado sempre à frente da caravana) afirma que os resultados das prévias eleitorais colocam uma pressão social sobre os eleitores indecisos, que são conduzidos a votar no candidato apresentado com chances de vitória.

As hipóteses da influência abordam ainda outros efeitos da percepção das informações das pesquisas pelo eleitor, como a hipótese do inderdog effect, que define, a tendência do voto no candidato que está em último lugar, e a hipótese do voto estratégico (o voto útil), que resulta do cálculo das chances de evitar uma maioria específica e define o voto do eleitor em uma segunda opção.

Por outro lado, alguns estudos têm mostrado que os efeitos do conhecimento pelo eleitorado de resultados de pesquisas eleitorais têm um impacto menor sobre o processo de decisão do voto. Esses estudos apontam que esse impacto é dependente de situações específicas do jogo político, e ocorrem em geral quando as situações de disputa eleitoral são acirradas. Além disso, a influência das pesquisas depende em parte do grau de confiabilidade estabelecida no contexto das campanhas políticas.

No caso brasileiro, alguns estudos sobre o papel das pesquisas nas campanhas indicam que há uma superestimação do voto. Análises realizadas sobre as eleições presidenciais de 1989 e 1994 indicam que seu papel foi limitado, e que as fontes interpessoais e a propaganda televisiva, notícias e debates, foram meios muito mais poderosos de influência potencial sobre a decisão eleitoral. Os estudos mostram ainda que as pesquisas não figuravam como principal meio de informação política, e detinha razoável desconfiança e indiferença de parcelas consideráveis do eleitorado quanto aos resultados divulgados (se alguém quiser ter acesso às pesquisas, me peçam as referências que lhes envio).

Frente a todas essas questões que discutimos em nossas aulas, minha opinião é de que há uma grande dificuldade em dimensionar o impacto de meios de informação política sobre o processo de escolha política em contextos complexos, sendo isso, um dos pontos que alimentam a polemica da regulação das pesquisas. Os resultados não são consumidos de forma pura, interagem com a mídia e produzem a partir daí, uma realidade específica sobre o jogo político. Eu pessoalmente, não tenho nenhuma dúvida que uma pesquisa eleitoral, realizada da maneira correta, expressa a real intenção de voto daquele presente momento. Estamos falando de ciência, e também estamos sujeitos as suas manipulações pelos homens. A legislação prevê que as pesquisas sejam registradas no Tribunal Eleitoral, com informações indo desde a origem dos recursos, informações sobre metodologia, período de realização, questionário, até o plano amostral, que é elaborado de uma forma científica e exata.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Candidatos bizzaros

Bom, época de eleições, e como todos sabem, eu gosto um poquinho da coisa.

segue ai um video com uma seleção bacana .....

espero que gostem.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

A história do vereador que não teve voto

Deu no G1 a incrível história de Armando Dias Teixeira, que assumiu uma cadeira de vereador na cidade de Queimada Nova (PI) sem ter tido sequer um voto. Ele foi beneficiado pela cassação de Gildemar José Neto por infidelidade partidária, já que o mesmo foi eleito pelo PDT e depois migrou para o PTB. Armando, do PR, conta que não esperava ter sucesso no pleito e, por isso, acabou votando em outro candidato da coligação que tinha mais chances, sendo que sua mulher também não lhe deu o voto.

A história remete à outra ocorrida também no Piauí. Em junho a cidade de Pau D' Arco do Piauí empossou a Carmem Lúcia Portela Santos (PSB) como vereadora, mesmo tendo recebido apenas um voto. Ela obteve a vaga em função da cassação do mandato do vereador Miguel Abreu do Nascimento, também por infidelidade partidária - foi eleito pelo PSDB e migrou para o PC do B.

Carmem também ficou célebre por questionar o fato do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter computado somente um voto para ela, apesar do seu marido ter garantido que lhe prestigiou na urna. "Ele me assegura que votou em mim. Meu marido é um homem que já tem até mestrado em medicina veterinária pela Universidade Federal do Piauí, é um homem culto, e não consigo entender porque não saíram, pelo menos, a certeza desses dois votos, o meu e o dele."Seria uma outra versão de “infidelidade partidária”?

As cassações ocorreram por causa da decisão do TSE que deliberou que os mandatos obtidos nas eleições pelo sistema proporcional (deputados estaduais, federais e vereadores) pertencem aos partidos políticos e/ou às coligações e não aos candidatos eleitos. Até maio, 368 vereadores já haviam sido cassados.

Outro caso curioso do Piauí ocorreu em Barro Duro. O vereador Nonatinho também foi cassado por ter trocado de partido, mas a dúvida era sobre quem assumiria o lugar dele, o primeiro suplente do partido ou da coligação. Isso porque os suplentes do seu partido, o PSDB, também foram para outras agremiações. O TRE decidiu que o cargo pertencia à coligação e o pastor Evandro (PTB) assumiu a vereança.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Projeto Cinema & Sociedade

Ai galera... tô divulgando o projeto do professor Mauro..



Projeto Cinema & Sociedade

Ciclo: Horário Eleitoral – As Eleições no Cinema

Quintas-feiras, das 19 às 22h.
Local: CCHN/UFES
Público – Alvo: Estudantes de Ciências Sociais e público em geral.
Coordenador: Prof. Mauro Petersem Domingues (DCSO/UFES)

14/08 – “Intervalo Clandestino”, de Eryk Rocha (Brasil: 2006).

21/08 – “Primárias – Kennedy e as Eleições Presidenciais de 1960” (Primary), de Robert Drew (EUA: 1960).

28/08 – “Crise é o Nosso Negócio” (Our Brand is Crisis), de Rachel Boynton (EUA: 2005).

05/09 – “Entreatos”, de João Salles (Brasil: 2004).

12/09 – “O Voto é Secreto” (Raye Makhfi) de Babak Payami (Irã: 2001).

19/09 – “Eleição” (Election), de Alexander Payne (EUA: 1999).

26/09 – “Vocação do Poder”, de Eduardo Escorel e José Jofily (Brasil: 2005).

OBS.: Serão conferidos certificados de participação para os presentes aos filmes e debates.
14/08 – “Intervalo Clandestino”, de Eryk Rocha (Brasil: 2006).

Sinopse: O estado de espírito do povo brasileiro diante da realidade social e política do país. O documentário se desenvolve junto à população, no ritmo acelerado do cotidiano. A câmera circula pela malha urbana do Rio de Janeiro e capta uma atmosfera pré-eleitoral contraditória. Em meio ao caos cotidiano a atenção se volta para pessoas comuns de diversas profissões que, através de depoimentos e impressões, tecem comentários e reflexões sobre as perspectivas políticas do país.
21/08 – “Primárias – Kennedy e as Eleições Presidenciais de 1960” (Primary), de Robert Drew (EUA: 1960).
Sinopse: Primary é o registro histórico de momentos decisivos da ascensão do senador John F. Kennedy à presideência dos Estados Unidos. O filme acompanha as eleições primárias que escolheram o candidato do Partido Democrata à presidência, em 1960, quando Kennedy enfrentou o senado Hubert Humphrey. Robert Drew (ex-editor e correspondente da revista Life), utilizando equipamentos de captação de som e imagem portáteis de forma pioneira, revolucionou a linguagem do documentário americano ao abandonar a predominância da narração e as técnicas tradicionais da reportagem. O resultado é o raro retrato íntimo de um dos maiores líderes políticos do século 20.
28/08 – “Crise é o Nosso Negócio” (Our Brand is Crisis), de Rachel Boynton (EUA: 2005).

Sinopse: “Crise é o nosso negócio” narra uma dramática aliança entre política e marketing.
Em seu primeiro filme, Rachel Boynton obtém uma visão impressionante da campanha de Gonzalo Sánchez de Lozada, o "Goni", à presidência da Bolívia em 2002, a partir do trabalho da empresa americana de consultoria de James Carville, famosa por conduzir Bill Clinton ao primeiro mandato na Casa Branca. Contratada para elaborar as estratégias eleitorais de Sánchez de Lozada, a empresa põe em prática técnicas agressivas de manipulação de opinião; o objetivo é reformar a imagem de Goni e virar o jogo na reta final das eleições. Bem-sucedidos, os estrategistas descobrirão, tarde demais, que seu êxito teve um preço alto.
“Crise é o nosso negócio” estuda os riscos da simbiose entre ideologia e marketing para a consolidação da democracia numa nação à beira do colapso. Os direitos de adaptação ficcional do documentário foram comprados por George Clooney.

05/09 – “Entreatos”, de João Salles (Brasil: 2004).

Sinopse: De 25 de setembro a 27 de outubro de 2002, a pequena equipe de Entreatos acompanhou de perto a campanha de Luís Inácio Lula da Silva à presidência da República. O filme revela os bastidores de um momento histórico através de material exclusivo, como conversas privadas, encontros familiares, reuniões estratégicas, telefonemas, traslados e gravação de programas eleitorais. Foram 240 horas de registro em vídeo. Todo o material filmado era imediatamente guardado em cofres; nenhum fragmento foi divulgado até a finalização do filme, já em 2004. Na edição, os realizadores concentraram-se nas cenas mais reservadas da campanha, aquelas testemunhadas apenas pela equipe do filme. Entreatos foi lançado nos cinemas junto com Peões, documentário em que Eduardo Coutinho retrata personagens que militaram com Lula nas greves do ABC, sem no entanto terem se tornado famosos. Os dois filmes enriquecem mutuamente e formam um desenho inédito da história brasileira contemporânea. (Livraria da Travessa)

12/09 – “O Voto é Secreto” (Raye Makhfi) de Babak Payami (Irã: 2001).

Sinopse: Uma urna de eleições cai do céu presa em um pára-quedas. Esse surreal acontecimento vai transformar a vida de um soldado que cumpre suas funções em uma praia deserta. Para seu espanto, logo depois chega a responsável pela urna, uma funcionária da justiça eleitoral encarregada de recolher os votos daquela comunidade. Este dia realmente não será como os outros. O soldado deverá acompanhá-la em seu jipe. Ao final do dia, vai perceber que uma eleição pode ser mais interessante do que ele poderia imaginar.

19/09 – “Eleição” (Election), de Alexander Payne (EUA: 1999).

Sinopse: Uma aparentemente inofensiva eleição para presidente do corpo estudantil de escola Carver torna-se uma batalha entre jovens e adultos, onde o caráter de cada um é revelado da maneira desconcertante, seja o pacato professor Jim McAllister, a ambiciosa aluna Tracy Flick, rebelde Tammy Metzler, entre outros personagens da história.
26/09 – “Vocação do Poder”, de Eduardo Escorel e José Jofily (Brasil: 2005).

Sinopse: Qual o atrativo de uma carreira política? Essa é uma das perguntas feitas por Vocação do Poder. Para tentar responder, a equipe acompanhou seis candidatos a vereador na eleição do Rio de Janeiro em 2004. O documentário traça um panorama das campanhas de cada personagem e do processo eleitoral - desde as convenções partidárias, passando pelo trabalho nas ruas, e apuração dos votos até a reação dos eleitos e dos derrotados depois de conhecido o resultado.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Nossa Fome cotidiana

Galera.
reproduzo uma matéria que saiu a Carta Capital comentando o que eu considero a pesquisa mais confiável sobre o Bolsa Família.

Espero que gostem.

http://www.cartacapital.com.br/app/materia.jsp?a=2&a2=6&i=1264

dentre os trechos, destaco:

"O Bolsa Família acomoda"

“O pobre não sabe usar o dinheiro”

ONGS: VOCÊ CONSEGUE ENTENDER ISSO ?

Tente entender:
Há mais ONGs estrangeiras indigenistas e ambientalistas na Amazônia brasileira do que em todo o continente africano, que sofre com a fome, a sede, as guerras civis, as epidemias de AIDS e Ebola, os massacres e as minas terrestres.

Agora uma pergunta: Você não acha isso, no mínimo, muito suspeito?
É uma reflexão interessante.

Reportagem completa no link abaixo
http://www.paulohenriqueamorim.com.br/forum/Post.aspx?id=324

terça-feira, 24 de junho de 2008

O homem mais corrupto do mundo!


Ao que se pensa, o homem mais corrupto do mundo não mora no Brasil.


Segundo o Times, o homem mais corrupto do mundo é ex-presidente do Quênia, Daniel Arap Moi, que durante seu governo amealhou uma fortuna de forma irregular e espalhou-a por todo mundo na tentiva de ocultá-la.


Moi esparramou uma quantia próxima a 4 bilhões de reais pelo mundo para ocultar seus atos de corrupção, investindo em propriedades nas maiores cidades do mundo, como Nova York e Londres.


Segundo o jornal britânico, a soma roubada por Arap Moi coloca-o à mesma altura que outros ditadores desse continente: Mobutu Sese Seko, do Zaire, e Zani Abacha, da Nigéria.


*Sei não, o Times deveria dar uma passadinha em certo país da América do Sul.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

O filho com duvida do que e politica!

Pai, eu preciso fazer um trabalho para a escola! Posso te fazer uma pergunta? Claro, meu filho, qual é a pergunta? O que é política, pai?

- Bem, política envolve: Povo; Governo; Poder econômico; Classe trabalhadora; Futuro do país. Não entendi. Dá para explicar?

-Bem, vou usar a nossa casa como exemplo: Sou eu quem traz dinheiro para casa, então eu sou o poder econômico. Sua mãe administra, gasta o dinheiro, então ela é o governo. Como nós cuidamos das suas necessidades, você é o povo. Seu irmãozinho é o futuro do país e a Zefinha, babá dele, é a classe trabalhadora. Entendeu, filho?

- Mais ou menos, pai. Vou pensar.

Naquela noite, acordado pelo choro do irmãozinho, o menino, foi ver o que havia de errado. Descobriu que o irmãozinho tinha sujado a fralda e estava todo emporcalhado. Foi ao quarto dos pais e viu que sua mãe estava num sono muito profundo. Foi ao quarto da babá e viu, através da fechadura, o pai na cama com ela. Como os dois nem percebiam as batidas que o menino dava na porta, ele voltou para o quarto e dormiu. Na manhã seguinte, na hora do café, ele falou para o pai:

-Pai, agora acho que entendi o que é política.

- Ótimo filho! Então me explica com suas palavras.

- Bom, pai, acho que é assim: Enquanto o poder econômico fode a classe trabalhadora, o governo dorme profundamente. O povo é totalmente ignorado e o futuro do país fica na merda!!!

Mais Uma do Folclore Político

Naquelas épocas de meados do século passado, no período democrático entre os anos de 1946-1964, o cenário capixaba era povoado por figuras como Chiquinho Lacerda, Carlos Fernando Monteiro Lindenberg, Raul Gilbert, Jones dos Santos Neves, e por ai vai...

Conforme a memória de meu avó Darci, nessa época, houve um grande comício em Colatina, eu não me lembro dos nomes, prometo averiguar com ele.

Naquela época, o candidato da situação fazia campanha para eleger seu sucessor ao cargo do governo do estado.

No seu discurso falou muitas coisas, dentre elas, todos os benefícios que trouxera para a princesinha do norte, alegando que seu candidato poderia ampliar ainda mais essas benesses...

No meio da empolgação do discurso, o Governador que fazia campanha, soltou a frase de impacto:

"Por esses bolsos, nunca entrou dinheiro Público!!!!!"

naquela época, o som não era como hj, sendo bastante fraco. Um gaiato do público logo respondeu:

"O Governador comprou a calça ontem!!!!!"

inevitavelmente o discurso acabou ai na gargalhada......

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Mas que fanfarrão em seu Élcio?!?!?!


Estava eu bisbilhotando costumeiramente na net e acabei parando no site do exelentíssimo deputado estadual Élcio Álvares, quando fui olhar sua biografia.


bom, até então, imaginava que iria encontrar informações que já conhecia previamente, como o fato de ele ter sido deputado federal, governador do estado, senador líder do governo FHC, ministro de estado.


na maior cara de pau, o texto coloca que ele foi ELEITO para o cargo de governo do estado!!!!


pq não coloca indicado? será que tem vergonha?


gostaria de saber quantos votos o nosso deputado teve nas eleições (que nem existiam) para o governo do Estado.


ta ai o link pra quem quiser conferir melhor

terça-feira, 10 de junho de 2008

Pode Acreditar

O folclore político de Marilândia é povoado por muitas estórias.Uma delas, que irei contar aqui, fala de um grande ex-parlamentar, que como nosso presidente Lula é conhecido por não ter todos os dedos em uma das mãos.

Em um belo dia, em nossa capital Vitória, este personagem, representava nossa municipalidade, em seus atributos como parlamentar. Entre idas e vindas, nosso parlamentar foi tomar aquele simples café e se deparou com duas garrafas. Logo foi enchendo sua xícara de café sem açúcar e bebeu o produto amargo em um gole só.

A copeira que presenciou a cena, indaga nosso querido parlamentar com a seguinte pergunta:
“- o Sr. é diabético?” ,
E nosso vereador responde:
- não, sou vereador de Marilândia!!!!!

Mancebo mensageiro

Escrevo meu primeiro post buscando comentar um passado recente. Quem nasceu na década de 80 vai saber muito bem do que estarei escrevendo.
Quem não se lembra da época que ter telefone fixo em casa era sinônimo de sofisticação para uns, sinal de status para outros, enfim, uma forma de diferenciação na hierarquia social?

Pois até nos dias de hoje encontramos os resquícios dessa era dão próxima de nós, quando nos deparamos com o telefone situado na sala de estar. Sala de estar, que em teoria pode ser considerado o local principal da casa, onde reunimos a família na frente da TV, e principalmente onde recebemos as visitas.

Hoje com menos de 100 reais temos um tel. falando até para o Japão em menos de 24 horas em nossas casas. Parece até uma piada, mas em épocas passadas uma linha custava em torno de 30 sacas de café.Nossas famílias paravam em frente do telefone para tirar fotos.

Milha Família, de certa forma foi uma das "privilégiadas" dessa época. Me sentia fazendo o uso de uma forma de “msn” pré-histórico, conversávamos com os colegas do colégio a vontade, pois não havia limite de pulsos como há hoje.
Como a coisas era cara, poucas pessoas tinham. Pra se ter uma idéia, até local público para telefonar existia (as famigeradas cabines telefônicas) que em dias de domingo e feriados a tarde fazia fila.

Tudo bem, se você não tivesse telefone em casa e quisesse falar com alguém poderia ir até a cabine telefônica, mas e se alguém precisasse falar com vc? O que faria? Nem imaginávamos a existência do celular?

Mandaria uma carta, na melhor das hipóteses, um telegrama!!!E se a notícia fosse de acidente? Nascimento do neto? Morte do irmão? A mãe ta passando mal no hospital? ....Ah, isso é fácil, é só ligar pro vizinho, que ele dá o recado...Pois bem, azar de quem era vizinho, e eu já fui vizinho.

Nessas épocas, lembro-me bem, estava nos fins de minha infância, se encaminhando para a adolescência e começava a tomar responsabilidade das coisas. Como não trabalhava e ficava em casa, eu atendia o telefone, e essa responsa de mandar recados ficava por minha conta.Era ordem expressa de minha mãe ter que deixar a casa sempre arrumada. Nada de copo na sala, de coisa deixada jogada pela casa, pois a qualquer hora algum vizinho poderia vir atender o tel. Afinal, o que eles poderiam pensar desse povo “desarrumado”.
E o pior de tudo era ter que procurar os vizinhos. NOSSA!!!, quando a notícia era trágica, imaginem na época, este modesto mancebo ter que correr atrás da vizinhança.E quando o desgraçado mudava? E vc não sabia onde era o seu novo endereço? Vc tinha que ir atrás de qualquer jeito!!!

Já topei situações das mais grotescas, como as várias notícias de morte que já encaminhei como mensageiro oficial da residência do Sr Jacimar Pissimilio (meu pai) por alguns anos.

Imaginem só a choradeira que já vi em minha vida, e eu lá com cara de cú, olhando aquilo e ter que sempre procurar dar umas palavras de apoio.Mas não foram só de momentos tristes que essa vida de mensageiro me proporcionou.

Também dei alegrias a boa parte da vizinhança, como o nascimento do neto com saúde, o sobrinho que passou no vest, e por ai em diante.Finalizando, hoje quando lembro isso, olho para o passado com ares de nostalgia, mas penso por outro lado que não queria isso para as gerações futuras.