A imprensa brasileira teve um nascimento tardio, como tardios foram o ensino superior, as manufaturas, a própria independência política e a abolição da escravatura. Fatores como esses geraram um legado de analfabetismo e concentração da renda que, sentidos até hoje, significaram condicionantes da evolução da imprensa brasileira ao impedir que o público leitor nacional atingisse o percentual registrado em países com economia de porte semelhante ou maior.
Criação dos Jornais
A imprensa brasileira tem duas datas como marcos fundadores: o lançamento, em Londres, do Correio Braziliense, em 1º de junho, e a criação da Gazeta do Rio de Janeiro, em 10 de setembro, ambos de 1808. Ao contrário dos principais países latino americanos, o Brasil entrou no século XIX sem tipografia, sem jornais e sem universidades.
Imprensa Oficial do ES
A primeira edição do Diário Oficial circulou em 23 de maio - Dia da Colonização do Solo Espírito-santense - de 1890, Nessa época, o jornal chamava-se Diário Official do Estado Federal do Espírito-Santo. Foi criado, através do Decreto nº 14, de 20 de fevereiro de 1890, pelo Governador Affonso Cláudio de Freitas Rosa e o primeiro Diretor chamava-se Antenor Pinto de Oliveira e seu quadro funcional era composto por um Diretor, um Secretário Revisor, um Administrador das Oficinas, seis Tipógrafos, cinco Aprendizes de Composição e um Carteiro.
O Diário Oficial do Espírito Santo é o segundo mais antigo do Brasil e sua história com mais de um século registra vários nomes para a publicação. O jornal já foi impresso pela iniciativa privada, controlado por diversos órgãos públicos e teve sua circulação suspensa por motivos políticos, administrativos ou técnicos de maior gravidade. Por exemplo, em 20 de novembro de 1939, um grande incêndio na Imprensa Oficial, então situada no Palácio do Governo, destruiu quase por completo equipamentos e documentos do órgão, num dos momentos mais dramáticos da sua história.
O Departamento de Imprensa Oficial é integrante da ABIO -Associação Brasileira das Imprensas Oficiais, as quais, para produzir os Diários Oficias estaduais e outros impressos, utilizam, anualmente, cerca de 16 mil toneladas de papel e empregam cerca de 10 mil pessoas.
Desde 1997, o DIO vem passando por uma completa reestruturação produtiva e administrativa. Isso envolve um enorme esforço no treinamento e reciclagem dos servidores da Autarquia, modernização do parque gráfico, implantação de um sistema integral de fluxo digital de informações, e de nova apresentação para o Diário Oficial.
A publicação, agora, é acessada pela Internet e tem, em papel, moderno tratamento gráfico.
TURMA: 3º C
GRUPO: Karina, Natalia, Alvaro
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